- Contação de Histórias: pode ser feita com crianças de CEMEI (creches). Escolas do ensino infantil, básico e fundamental. Colégios todas as turmas, desde o 6º ano até 3º ano do segundo grau. Grupos de Jovens. Grupos assistenciais. Grupos 3ª idade, etc.
O conto é um instrumento rico, aberto e pertencente a todos como objetivo cultural, capaz de abrir novas dimensões em nossa vida imaginária. O conto por si só já possui um valor terapêutico, pois permite à criança tratar de uma forma lúdica, aberta e não ameaçadora, assuntos, que de outra maneira poderiam ser difíceis de tratar. O conto desenvolve a capacidade de simbolizar, de criar, de fantasiar, servindo, por isso mesmo, modelo de prevenção em saúde mental.
“Ler ou ouvir contos pode significar continuar pensando sobre nós mesmos, no momento que entramos em contato com sentimentos e conflitos difíceis de serem suportados e sem esse filtro da narrativa poderíamos paralisar nossa capacidade associativa ou ainda adoecer”, Celso Gutfriend, 2003.
O desenvolvimento se dá em várias etapas, cada uma delas tem características peculiares que irão se transformando ao longo da vida. Quando nascemos passamos pela fase do se reconhecer, de se achar único, poderoso. Deparamo-nos com nossa gula, voracidade, com as satisfações e insatisfações, gratificações e frustrações. Aprendemos com a mãe boa e com a mãe má, e então começa a aparecer as ansiedades, os medos, de morrer, de ser abandonados, de ficar só, de matar, de ser preterido e o de não ser amado. Algumas histórias que servem como exemplo e palco para essas características são: João e Maria, Branca de Neve, Cinderela, O Lobo e os Sete Cabritinhos, As Fadas, Patinho Feio, etc.
Logo após, aparecem às determinações, as avarezas, as ganâncias, o ter que dar e reter, as teimosias, como lidar com o dinheiro, com a riqueza, com os tronos, os castelos, as coleções. Entram em cena: Os Três Porquinhos, O Gato de Botas, O Aladim e a Lâmpada Maravilhosa, O Toque de Midas, João e o Pé de Feijão, etc.
E em seguida começam a surgir às competições, as ambições, rivalidades, as idealizações de príncipes e princesas, as espadas, a busca laboriosa do amor, aprender a namorar, casamentos, e os contos que melhor ilustram essas características são: Mãe Nevada, Cinderela, Branca de Neve, Bela Adormecida, As Rosas da Recordação, etc.
Na adolescência, todas estas características ressurgem e ganham novos questionamentos, num intuito de dar destino para todas essas vivências e seguir viagem rumo à fase adulta.
O conto, então, está presente em todas as etapas da nossa vida e todas as características do desenvolvimento estão presentes em todos os contos. Nas próximas etapas até a velhice, recorreremos sempre que necessário a esta mala recheada de vivências. É por isso, que os contos nos mobilizam e nos emocionam em todas as idades.
“A razão para que existe tanto poder em contar histórias é porque a vida é melhor entendida e tem significado quando a consideramos uma história contínua. Na verdade, não existe nenhum jeito de viver a vida sem uma história”, Brett-Webb-Michell, 1995 .
Durante a narrativa do conto, recriam-se aspectos referentes à relação mãe-bebê. O princípio é simples, consiste em contar e ouvir e deste modo estabelecemos a interação com o outro. E, então, a partir desses conteúdos e dessa troca temos a possibilidade de ajudar quem nos ouve a construir-se como ser humano capaz de ter uma identidade (assim como os personagens das histórias), de sentir, de pensar, de imaginar.
“A competência materna vem do toque, do olhar, da voz, da tolerância. A interação pais e filhos é à base de nosso futuro, um espaço de envolver a criança, de protegê-la, de dar-lhe referências, de dar-lhe uma historia de vida”, Celso Gutfriend, 2003.
É neste contexto que o Conto também serve como ferramenta para trabalhos com grupos, oportunizando seus integrantes se aventurarem e buscarem na memória, vivências, valores, competências, enfim, sentimentos e aptidões que ficaram perdidos ao longo dos anos e que podem nos ajudar no mundo adulto.
Adriane Turatti de Rose – Psicóloga Colaboradora
( referencialpsicologico.com.br/ola-mundo)
- Círculos de Leituras: projeto voltado para alfabetizados, com certo grau de entendimento e leitura. Acontece no formato círculos de debates do que está sendo lido. Muito apropriado para exercitar senso crítico, pontuar linhas de raciocínio e interpretação. Debate-se e critica-se o que lê, o autor do texto ou livro, e até o que levanta a critica (comparações de opinião). Público alvo: alunos de escolas a partir do 4º ano, colegiais. Grupos assistenciais. Grupos de profissionais da saúde, educação, indústria e comércio. Grupos religiosos, grupos de jovens, etc - a biblioteca ou o grupo escolhe o livro, texto, ou seu próprio tema.
O Projeto Círculos de Leitura busca apoiar o jovem(*) no desenvolvimento de sua identidade, cidadania e relacionamento com a comunidade. A leitura e debate em grupo criam um espaço para adolescentes(*) que querem compartilhar experiências e ampliar o universo de conhecimento através das palavras e do vínculo com o outro. - *(Nota: crianças, jovens e adultos).
Objetivos
– Reforçar a formação do caráter de alunos de escolas públicas a partir da identificação com os clássicos da literatura mundial, preparando tais jovens para o convívio em sociedade pautado por valores éticos e morais;
– Formar jovens(*) lideranças capazes de multiplicar seu conhecimento e capacidade de reflexão junto aos colegas e à comunidade;
– Promover o hábito da leitura e desenvolver o gosto pela literatura clássica não apenas como atividade intelectual, mas também como produção cultural e artística;
– Desenvolver competências cognitivas, tais como a análise, interpretação e associação, capacidades indispensáveis à formação de leitores críticos;
– Ampliar o acesso do jovem de baixa renda a recursos culturais dentro e fora de seu bairro, expandindo seu repertório;
– Sistematizar e difundir novas estratégias e recursos educacionais para o aprendizado;
– Apoiar a formação de jovens e adultos que promovam a prática da leitura, reflexão e debate em suas comunidades;
– Apoiar a formação de jovens e adultos que promovam a construção, o acesso e o uso comunitário da biblioteca escolar.
Objetivos
– Reforçar a formação do caráter de alunos de escolas públicas a partir da identificação com os clássicos da literatura mundial, preparando tais jovens para o convívio em sociedade pautado por valores éticos e morais;
– Formar jovens(*) lideranças capazes de multiplicar seu conhecimento e capacidade de reflexão junto aos colegas e à comunidade;
– Promover o hábito da leitura e desenvolver o gosto pela literatura clássica não apenas como atividade intelectual, mas também como produção cultural e artística;
– Desenvolver competências cognitivas, tais como a análise, interpretação e associação, capacidades indispensáveis à formação de leitores críticos;
– Ampliar o acesso do jovem de baixa renda a recursos culturais dentro e fora de seu bairro, expandindo seu repertório;
– Sistematizar e difundir novas estratégias e recursos educacionais para o aprendizado;
– Apoiar a formação de jovens e adultos que promovam a prática da leitura, reflexão e debate em suas comunidades;
– Apoiar a formação de jovens e adultos que promovam a construção, o acesso e o uso comunitário da biblioteca escolar.
http://www.circulosdeleitura.org.br
- Leituras Para Minha Casa: que é empréstimos de livros que a criança escolhe para ler em casa durante a semana.
- Momento Leitura na Biblioteca : que será um tempo de 0:30 minutos a 1:00 hora dedicados somente a leitura.
- Cantinho da Arte: material que pode ser usado por qualquer pessoa que queira exercitar sua arte. Também escolas podem agendar para trazer suas turmas.
- Momento Leitura na Biblioteca : que será um tempo de 0:30 minutos a 1:00 hora dedicados somente a leitura.
- Cantinho da Arte: material que pode ser usado por qualquer pessoa que queira exercitar sua arte. Também escolas podem agendar para trazer suas turmas.
Temos como material tinta guache, giz de cera, aquarelas, réguas, pincéis, lápis de cor, papel craft, lápis grafite, apontadores, borrachas escolares, colas jornais e revistas. O público também pode trazer seu material de casa para juntar ao nosso e fazer uso do espaço da biblioteca. (aceita-se doações).
- Seção Multi meios: Projeto voltado a pessoas que queiram fazer uso de filmes, músicas leituras, palestras, treinamentos, cursos, aprimoramentos. Sendo de diferentes épocas ou não, por diferentes meios como discos de vinil, vídeos em VHS, livros falados para cegos, CDs ou pendrives. Muito apropriado para estudantes de cinema e música ou videoaulas em DVD.
- Danças Rotativas: Ou danças circulares sagradas: dança sempre em círculo com mãos pegadas ou não. O público pode ser desde infantil até terceira idade. Promove socialização, bem estar, saúde corporal e mental, além de uma refinada educação e compreensão do "eu". Serve para todos os grupos da sociedade. (no grupo: cinco (5) no mínimo, quinze (15) no máximo).
O bailarino e coreógrafo Bernhard Wosien (1908 – 1986), nascido na Masuren (Prússia Oriental), se dedicou ao ensino da dança a partir dos anos 60. Nesta época ele se despediu dos palcos e assumiu atividades docentes numa Escola Técnica para Estudos Sociais em Munique. Na ocasião, formou um grupo na Escola Popular Superior e viajou durante vários períodos de férias para o sudoeste europeu, onde teve contato com diversas danças tradicionais dos povos. Eram danças de roda antigas que ainda se mantinham vivas. (Wosien, 2000) Fig 03: Bernhard WosienApós alguns anos, em 1965, ele ocupou um cargo de docente na Universidade de Marburg. E assim, na área de Ciências Educacionais do Departamento de Pedagogia para Excepcionais, assumiu “Procedimentos Especiais da Pedagogia da Cura” onde ensinou as danças de roda como meio para a pedagogia de grupo. E como foi que o trabalho de Bernhard se tornou um movimento? Este movimento – que hoje atinge vários povos e que se organiza em encontros, festivais, cursos e bailes – começou quando Bernhard foi convidado para ensinar um conjunto de danças circulares dos povos, em 1976, para uma comunidade chamada Findhorn, na Escócia. Além das danças originárias dos povos, ele incluiu em seu repertório algumas composições próprias. Tratava-se de danças com forte simbologia, atreladas aos elementos da natureza como o céu, a terra, o sol, a lua, o fogo, o ar e a água. A partir de então, a Comunidade de Findhorn criou uma rede internacional de meditação pela dança. Através de vivências, cursos de formação e encontros anuais eles revitalizam esta rede de pessoas que multiplicam o movimento. Aos que promovem as rodas e conduzem as danças damos o nome de Focalizadores. É através deles que o movimento denominado Danças Circulares Sagradas se fortalece. Você já se perguntou como será que os focalizadores conseguem lembrar dos passos de tantas danças e da origem de cada uma delas? Uma das moradoras de Findhorn, Anna Barton, criou um código que foi adotado por vários focalizadores. (...)
O desenho tem papel fundamental na formação do conhecimento e requer grande consideração no sentido de valorizar desde o início da vida da criança, considerando a bagagem que trás de casa, assim como seu próprio dia-a-dia.
O ato de desenhar deve ser considerado um fator essencial no processo do desenvolvimento da linguagem, bem como uma espécie de documento que registra a evolução da criança.
A criança ao desenhar desenvolve a auto-expressão e atua de forma afetiva com o mundo, opinando, criticando, sugerindo, através da utilização das cores, formas, tamanhos, símbolos, entre outros.
É de ressaltar que o professor deve oferecer para seu aluno a maior diversificação possível de materiais, fornecendo suportes, técnicas, bem como desafios que venham favorecer o crescimento de seu aluno, além de ter consciência de que um ambiente estimulante depende desses fatores colocados, permitindo a exploração de novos conhecimentos.
Partindo do pressuposto de que não são oferecidos tais suportes, a tendência é que o aluno bloqueie sua criatividade, visto que não lhe foram oferecidas tais condições.
A importância de valorizar o desenho desde o início da vida da criança se dá pelo fato da necessidade que o universo infantil tem em ser estimulado, desafiado, confrontado de forma que venha enriquecer as próprias experiências da criança.
Valorizando a arte, ou seja, o desenho na escola, o professor estará levando o aluno a se interessar pelas produções que são realizadas por ele mesmo e por seus colegas, bem como por diversas obras consideradas artísticas a nível regional, nacional e internacional.
Enquanto mediador do conhecimento, o professor é essencial para incentivar o aluno, seja ele pelo caminho da arte ou por outra área do conhecimento, oferecendo os melhores suportes, de forma que venha a somar no crescimento e formação do mesmo.
Por Elen Campos Caiado
Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia
Equipe Brasil Escola
O ato de desenhar deve ser considerado um fator essencial no processo do desenvolvimento da linguagem, bem como uma espécie de documento que registra a evolução da criança.
A criança ao desenhar desenvolve a auto-expressão e atua de forma afetiva com o mundo, opinando, criticando, sugerindo, através da utilização das cores, formas, tamanhos, símbolos, entre outros.
É de ressaltar que o professor deve oferecer para seu aluno a maior diversificação possível de materiais, fornecendo suportes, técnicas, bem como desafios que venham favorecer o crescimento de seu aluno, além de ter consciência de que um ambiente estimulante depende desses fatores colocados, permitindo a exploração de novos conhecimentos.
Partindo do pressuposto de que não são oferecidos tais suportes, a tendência é que o aluno bloqueie sua criatividade, visto que não lhe foram oferecidas tais condições.
A importância de valorizar o desenho desde o início da vida da criança se dá pelo fato da necessidade que o universo infantil tem em ser estimulado, desafiado, confrontado de forma que venha enriquecer as próprias experiências da criança.
Valorizando a arte, ou seja, o desenho na escola, o professor estará levando o aluno a se interessar pelas produções que são realizadas por ele mesmo e por seus colegas, bem como por diversas obras consideradas artísticas a nível regional, nacional e internacional.
Enquanto mediador do conhecimento, o professor é essencial para incentivar o aluno, seja ele pelo caminho da arte ou por outra área do conhecimento, oferecendo os melhores suportes, de forma que venha a somar no crescimento e formação do mesmo.
Por Elen Campos Caiado
Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia
Equipe Brasil Escola
- Oficinas sobre a Biblioteca: São palestras ministradas pelo bibliotecário sobre o funcionamento da biblioteca: como se inscrever, seus projetos, suas obrigações, seu papel na sociedade, funcionamento das prateleiras, suas seções de conhecimento, como procurar um livro, como usar a enciclopédia, como usar o atlas, como usar os diferentes espaços da biblioteca, como respeitar e manusear um livro, como se comportar na biblioteca, como fazer uso dos recursos oferecidos.
- Oficinas de Contação: Treinamento dos grupos já citados para orientação e formação de contadores de historias Também podendo atuar como apoio a alunos de qualquer idade com problemas de raciocínio, memorização, fala e escrita. Muito bom para pais e mães que queiram fazer um bom conto, psicólogos, sociólogos..., etc. ( no grupo: cinco (5) no mínimo, quinze (15) no máximo).- Seção Multi meios: Projeto voltado a pessoas que queiram fazer uso de filmes, músicas leituras, palestras, treinamentos, cursos, aprimoramentos. Sendo de diferentes épocas ou não, por diferentes meios como discos de vinil, vídeos em VHS, livros falados para cegos, CDs ou pendrives. Muito apropriado para estudantes de cinema e música ou videoaulas em DVD.
- Danças Rotativas: Ou danças circulares sagradas: dança sempre em círculo com mãos pegadas ou não. O público pode ser desde infantil até terceira idade. Promove socialização, bem estar, saúde corporal e mental, além de uma refinada educação e compreensão do "eu". Serve para todos os grupos da sociedade. (no grupo: cinco (5) no mínimo, quinze (15) no máximo).
O bailarino e coreógrafo Bernhard Wosien (1908 – 1986), nascido na Masuren (Prússia Oriental), se dedicou ao ensino da dança a partir dos anos 60. Nesta época ele se despediu dos palcos e assumiu atividades docentes numa Escola Técnica para Estudos Sociais em Munique. Na ocasião, formou um grupo na Escola Popular Superior e viajou durante vários períodos de férias para o sudoeste europeu, onde teve contato com diversas danças tradicionais dos povos. Eram danças de roda antigas que ainda se mantinham vivas. (Wosien, 2000) Fig 03: Bernhard WosienApós alguns anos, em 1965, ele ocupou um cargo de docente na Universidade de Marburg. E assim, na área de Ciências Educacionais do Departamento de Pedagogia para Excepcionais, assumiu “Procedimentos Especiais da Pedagogia da Cura” onde ensinou as danças de roda como meio para a pedagogia de grupo. E como foi que o trabalho de Bernhard se tornou um movimento? Este movimento – que hoje atinge vários povos e que se organiza em encontros, festivais, cursos e bailes – começou quando Bernhard foi convidado para ensinar um conjunto de danças circulares dos povos, em 1976, para uma comunidade chamada Findhorn, na Escócia. Além das danças originárias dos povos, ele incluiu em seu repertório algumas composições próprias. Tratava-se de danças com forte simbologia, atreladas aos elementos da natureza como o céu, a terra, o sol, a lua, o fogo, o ar e a água. A partir de então, a Comunidade de Findhorn criou uma rede internacional de meditação pela dança. Através de vivências, cursos de formação e encontros anuais eles revitalizam esta rede de pessoas que multiplicam o movimento. Aos que promovem as rodas e conduzem as danças damos o nome de Focalizadores. É através deles que o movimento denominado Danças Circulares Sagradas se fortalece. Você já se perguntou como será que os focalizadores conseguem lembrar dos passos de tantas danças e da origem de cada uma delas? Uma das moradoras de Findhorn, Anna Barton, criou um código que foi adotado por vários focalizadores. (...)